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Herbert Benson, da Escola de Medicina de Harvard, estudou a "resposta de relaxamento", benéfica e curadora, assim como muitas outras técnicas, indo das antigas disciplinas de meditação a sistemas modernos, usados para acionar essa resposta. Ele verificou que todas funcionavam usando certas técnicas ou elementos específicos, Os elementos-chave que ele identificou são:
Plano Mental: Deve haver algum tipo de estímulo constante, tal como uma palavra ou frase repetidas silenciosa ou audivelmente, atenção fixa num objeto ou processo. Atenção a esse plano ou técnica mental o desvia do pensamento lógico, orientando externamente.
Atitude Passiva: Deixe o processo acontecer. Não tente forçá-lo ou controlá-lo, Se idéias distraidoras surgirem, apenas as observe, deixe-as irem-se e volte ao processo.
Tônus Muscular Reduzido: Ponha-se numa posição confortável, em que a tensão muscular exigida seja mínima.
Ambiente Quieto: Não ser interrompido ou distraído por estímulos externos.
Usando esses elementos em combinação com o Sintezizador de Ondas Cerebrais você pode atingir rapidamente níveis profundos de relaxamento.
A pesquisa se acelerou no final dos anos 40, quando o grande neurocientista britânico w. Gray Walter, usou um estroboscópio e equipamentos de eeg avançado, para investigar o que chamou de ¨fenômeno de tremulação¨. Ele descobriu que luzes piscando ritmicamente alteravam rapidamente a atividade das ondas cerebrais produzindo estados semelhantes ao transe de relaxamento profundo e vivida visualização mental, e ficou surpreso que o piscar das luzes alterava a atividade das ondas cerebrais do córtex inteiro ao invés de apenas associadas à visão. Atualmente essa propriedade da indução visual estroboscópica e utilizada clinicamente para detectar crises epilépticas durante exames de eletroencefalografia, e se sabe que certos tipos de epilépticos podem sofrer crises ao serem estimulados por luzes piscantes na frequência elevadas medidas em Hrz.
Com base nesse conhecimento sobre o condicionamento externo da atividade elétrica cerebral, diversos pesquisadores desenvolveram equipamentos capazes de estimar o cérebro com pulsos luminosos e auditivos rítmicos, e começou-se a investigar seus efeitos sobre o nível de vigília, consciência, relaxamento, etc.
Dependendo se queremos estimular ou deprimir o snc, usam-se combinações diferentes de frequência. Geralmente, após cerca de 10 min, a atividade do cérebro entra em fase com o mesmo ritmo desses estímulos esternos.
Assim, esse mecanismo permite portanto a mudança a nível de consciência de forma passiva, sem exercício especifico e rapidamente.
Evidência cientifica
As duas fotos abaixo representam imagens computadorizadas da atividade cerebral de um mesmo individuo mostrando a influencia radical do sintetizador nos ritmos cerebrais, com apenas 12 minutos de uso. As cores nestas imagens, significam intensidade de ondas cerebrais especificas e sua distribuição nas diversas áreas cerebrais, ou seja, baixa intensidade media.
Na parte superior da imagem, o paciente esta com os olhos fechados e as figuras 1 e 3 apresentam a atividade alfa (9 a 13 ciclos por segundo), principalmente localizada na região occipital (parte superior do cérebro, onde existe o córtex visual). Na figura 2 apresenta-se a frequência teta, localizada predominantemente no terço trazeiro do encéfalo.
Na parte inferior da imagem esta ilustrada a parte cerebral depois de usar o sintetizador por 5 min. A atividade alfa (figuras 1 e 3) espelhou-se por quase toda a totalidade do cérebro. A atividade teta (figura 2) aumentou visivelmente e tornou-se centralizada.
A terapia de Regressão de Memória favorece a remissão dos sintomas.
É um método profundo favorecendo o mergulho aos processos traumáticos do passado, próximo ou remoto, liberando assim sentimentos e emoções negativas que até então estavam reprimidos no inconsciente.
Além da liberação dos traumas, temos neste momento a conscientização deles, possibilitando a elaboração dos mesmos cognitivamente e finalmente a libertação daquilo que eles exerciam.
Com isso o processo de cura se inicia.
Aplicações clínicas
Com a utilização da técnica, por luz e som, pode se tratar diversas condições patológicas, tais como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, stress pós-traumático, algumas psicoses, obesidade e também dependência química na qual cai no mesmo esquema de novas aprendizagens para se ter novos comportamentos, ou seja, fazem novas redes neurais.
Os resultados ate o momento se mostram positivos dentro de uma conduta terapêutica não invasiva, favorecendo assim uma menor incidência de efeitos colaterais. Aualmente as pesquisas cientificas mais atualizadas mostram o quanto estamos avançando nos processos não invasivos tais como as estimulações magnéticas transcraniana e ate a antiga eletroterapia transcerebral que já falávamos há anos atrás, estão em franco desenvolvimento em grandes universidades do pais